Tudo sobre obesidade

A Obesidade é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença e não apenas uma questão estética. Ela é caracterizada pelo excesso de gordura corporal, que pode ser avaliada através do peso.

O excesso de peso prejudica significativamente a qualidade de vida do indivíduo, pois é um fator de risco para diversas doenças e distúrbios metabólicos como a pressão alta, doenças cardíacas, diabetes, elevação das taxas de gordura e açúcar sangüíneos, aterosclerose, doenças hepáticas, pedra na vesícula, problemas respiratórios, problemas ortopédicos, etc. Por causa disso, os indivíduos obesos apresentam uma expectativa de vida menor, especialmente quando portadores da chamada obesidade mórbida.

COMO DETECTAR A DOENÇA

A maneira mais simples e comum de se diagnosticar a Obesidade é através da avaliação do peso do indivíduo. A classificação mais utilizada é aquela baseada no Índice de Massa Corpórea (IMC).
O IMC é calculado através de uma fórmula, na qual o peso do indivíduo, em quilos, é dividido por sua altura, em metros, ao quadrado – Peso(Kg)/Altura(m²). Assim, o indivíduo é considerado obeso quando apresenta um IMC maior ou igual a 30 Kg/m². Quando o IMC é maior ou igual a que 40 Kg/m², a obesidade é considerada mórbida, ou seja, o risco de ocorrência de outras doenças é ainda muito maior.

CAUSAS

Normalmente a Obesidade resulta da interação entre diversos fatores como genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos de pais obesos apresentam maior risco de serem obesos, bem como determinadas mudanças sociais podem estimular um aumento de peso em um grupo de pessoas.

O ganho de peso sempre está associado a um aumento da ingestão calórica e redução do gasto energético correspondente a esta ingestão. O aumento da ingestão calórica pode ser decorrente da quantidade de alimentos ingeridos ou de modificações na sua qualidade. Já o gasto energético pode estar associado a características genéticas ou a diversos fatores metabólicos e endócrinos.

CUIDADOS

O tratamento da Obesidade envolve ações educativas como o processo de educação alimentar e a prática de atividades físicas. Eventualmente, pode ser necessário o uso de medicações auxiliares, e quase sempre, de um acompanhamento psicológico. Assim, alguns cuidados devem ser adotados:

 •Verificar, periodicamente, a pressão arterial e as taxas de açúcar e gorduras no sangue. Esse controle pode detectar preco-cemente doenças como pressão alta, diabetes e doenças cardiovasculares;
 
  •Acompanhar o seu peso todo mês;
 
  •Fazer atividade física pelo menos três vezes por semana;
 
  •Evitar o fumo e o excesso de bebida alcoólica;
 
  •Evitar o estresse e a ansiedade;
 
  •Seguir os horários, os tipos de alimentos e as quantidades da dieta prescrita.
 

A perda de peso deve ser gradual e o ideal
é que se perca de 2 a 3 Kg/mês.
 

ALGUMAS DICAS

  •A dieta deve ser mantida nos finais de semana;
 
  •Evite comer assistindo televisão;
 
  •Procure ler os rótulos dos alimentos, especialmente o teor calórico e de gorduras;
 
  •Para aumentar a atividade física no seu cotidiano troque os elevadores e as escadas rolantes por escadas, vá a pé a distâncias curtas e caminhe em um ritmo mais rápido.
 

PROGRAMA MAIS SAÚDE

  •Não esqueça de se pesar todo mês;
 
  •Não deixe de medir a pressão arterial e de realizar exames de sangue periodicamente, de acordo com a solicitação médica;
 
  •Não deixe de fazer alguma atividade física;
 
  •Não fume e evite o excesso de bebidas alcoólicas;
 
  •Reserve tempo para o seu lazer, para manter o estresse e a ansiedade sob controle;
 
  •Prefira alimentos menos calóricos como frutas, legumes, verduras, carnes magras e produtos desnatados;
 
  •Reduza a quantidade dos alimentos mais calóricos como arroz, massas, pães, biscoitos, doces e gorduras, em geral;
 
  •Siga rigorosamente as recomendações nutricionais.