Exame clínico da mama e a mamografia permitem o diagnóstico precoce


sexta-feira maio 8, 2009

Especialistas esperam em 2009, mais de 49 mil novos casos de câncer de mama, com um risco estimado de 50,71 casos para cada grupo de 100 mil mulheres. E para diagnosticar a doença o mais precocemente possível, o exame clínico da mama e a mamografia são aconselhados pelos médicos.


A mamografia é simples e eficaz. Trata-se de uma radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial. O exame é realizado por um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo, onde a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico


Já o exame clínico das mamas é realizado por médicos ou enfermeiros treinados, podendo detectar tumor de até um centímetro e deve ser realizado conforme as recomendações técnicas do Consenso para o Controle do Câncer de Mama. A capacidade de detectar o tumor de mama varia de 57% a 83% em mulheres com idade entre 50 e 59 anos e em torno de 71% nas que estão entre 40 e 49 anos.


Existe também o autoexame de mama também muito utilizado, mas não aponta nenhum resultado preciso. “Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante à casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila. Por isso da importância dos exames para comprovar esses sintomas”, recomenda a farmacêutica e tutora do Portal Educação Jeana Mara Escher de Souza


Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), as mulheres entre 50 e 69 anos (faixa etária em que o câncer tem mais incidência) devem fazer o exame a cada dois anos. Na faixa dos 40 anos, elas são encaminhadas a fazer o exame clínico anual e, segundo o INCA, a mamografia só deve ser feita quando há indicação médica (histórico familiar de câncer ou tumoração suspeita).