Estudos confirmam: Aumento de HDL, bom colesterol, reduz aterosclerose


segunda-feira maio 5, 2008

Recente artigo do American Journal of Cardiology, baseado em vários estudos, comprova que o aumento do HDL é eficaz no combate aos principais fatores de risco cardiovascular


As terapias que elevam o HDL, bom colesterol, induzem a regressão da aterosclerose – principal causa de risco cardiovascular – e o tratamento à base do princípio ativo niacina (vitamina B3) mostrou-se o mais eficaz. Essas foram as conclusões de recente publicação científica do American Journal of Cardiology, que se baseia em pesquisas desenvolvidas nos últimos anos.


Estudos


“Há tempos, os médicos focam a diminuição do colesterol ruim, LDL, para reduzir riscos de enfartes. Porém, muitas pessoas continuam sofrendo ataques cardíacos. Agora, são vários os estudos que confirmam que a preocupação deve ser também com o HDL”, afirma o cardiologista Jairo Lins Borges. O artigo do American Journal chama o HDL de “partícula da regressão”.


Os estudos citados no artigo utilizaram avançados métodos de imagem vascular – como ultra-som da carótida, tomografia computadorizada cardíaca e ultra-som intravascular -, que permitiram uma avaliação nítida da parede arterial (vasos sanguíneos que carregam sangue do coração para todas as partes do nosso corpo) e mostraram que o aumento do HDL favoreceu a regressão da aterosclerose. Ainda nas pesquisas, a substância niacina foi testada como monoterapia ou em combinação com outros fármacos como a estatina (substância amplamente usada para tratar os alterados níveis de colesterol), sempre confirmando sua efetiva ação na regressão das placas de gordura em formação na parede da artéria.


Aterosclerose


A aterosclerose ocorre devido ao acúmulo de placas de gordura que entopem as artérias e podem levar ao infarto do miocárdio, ao derrame cerebral ou à morte cardíaca. No caso das mulheres, os níveis de HDL devem ser superiores a 50 mg/dl de sangue. Já para os homens, a taxa mínima é 40 mg/dl.


Atenção!
Este texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um médico e não se caracteriza como sendo um atendimento