Aumento do colesterol bom reduz riscos de ataque cardíaco
quarta-feira agosto 15, 2012
Um novo estudo publicado no American Journal of Cardiology revelou que o aumento dos níveis de colesterol HDL (bom) pode desempenhar um importante papel na redução dos riscos de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes com diabetes tipo 2. A análise foi liderada por pesquisadores da organização de saúde Kaiser Permanente, nos Estados Unidos.
Para a pesquisa, foram revisados 30.067 registros médicos de pacientes com diabetes tipo 2. Todos tiveram seus níveis de colesterol HDL medidos duas vezes em um intervalo entre seis e 24 meses, de 2001 a 2006. Em seguida, foram avaliados quais desses pacientes foram hospitalizados por doenças cardíacas ou derrame. Por fim, foi comparada a porcentagem de pessoas cujos níveis de HDL aumentaram ou diminuíram com o de pacientes cujo nível permaneceu relativamente estável.
Descobriu-se, então, que a cada aumento de 5 mg/dl de colesterol HDL em pessoas com diabetes tipo 2, há redução de 4% do risco de hospitalização por doenças cardíacas ou AVC. Além disso, a queda dos níveis de HDL em pelo menos 6,5 mg/dl está associada a um risco 11% maior de hospitalização.
Segundo os pesquisadores, o estudo sugere que evitar que o colesterol HDL diminua pode ser tão importante quanto aumentar os níveis desse colesterol bom para a saúde.
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Cinco alimentos que controlam o colesterol alto
A dupla hábitos alimentares saudáveis e prática regular de exercícios físicos é capaz de manter as taxas de colesterol bom (HDL) e ruim (LDL) em perfeito equilíbrio, afastando de perto o risco de infarto e derrame cerebral, além de outras doenças, como o Mal de Alzheimer. Quem sofre com o problema sabe bem que a solução para este mal não está nas pílulas. Nem que você siga à risca os horários e as doses dos remédios, sem controlar a alimentação, as taxas de colesterol jamais entram nos eixos. Mas o contrário até pode acontecer: há quem aprenda a montar pratos saudáveis e, desta forma, passe longe da farmácia. A seguir, confira a lista de alimentos, para encampar uma batalha contra o colesterol alto e sair vencedor (sem, é claro, abrir mão de comer bem).
1. Peixes: Eles são excelente fonte de ácido graxo ômega 3, um tipo de gordura boa, do tipo insaturada, encontrada nos peixes de água fria, como salmão, atum e truta. “A gordura insaturada ajuda na redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol total do sangue; reduz o risco de formação de coágulos, além de tornar o sangue mais fluido; sendo, portanto, importante aliada na prevenção das doenças cardiovasculares”, explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.
2. Aveia: Além das fibras insolúveis, a aveia contém uma fibra solúvel chamada betaglucana, que exerce efeitos benéficos ao nosso organismo. Ela retarda o esvaziamento gástrico, promovendo maior saciedade, melhora a circulação, controla a glicemia (açúcar no sangue) e inibe a absorção de gordura (colesterol). “A aveia diminui as concentrações de colesterol total, lipídios totais e triglicerídios de forma significativa e aumenta a fração do bom colesterol (HDL)”, explica Ana Maria.
3. Oleaginosas: Nozes e castanhas apresentam grande quantidade de antioxidantes, responsáveis por combater o envelhecimento celular e prevenir doenças coronárias, além de diversos tipos de câncer. A arginina, também presente em quantidades interessantes nas oleaginosas, atua como importante vasodilatador, contribuindo para a redução do risco de desenvolvimento de doenças do coração.
4. Chocolate amargo: O leite e a manteiga de cacau acrescentam doses de gordura saturada na guloseima que provoca arrepios de desejo, principalmente nas mulheres. Mas o chocolate amargo pode fazer parte da sua dieta, porque é rico em flavonóides (substâncias que diminuem o LDL). Diariamente, inclua 30g do doce como sobremesa. Só não vale compensar: a porção de hoje não fica acumulada para amanhã, ou seu organismo não dá conta de aproveitar os benefícios.
5. Azeite: É fonte de ácido oléico, que regula as taxas de colesterol e protege contra doenças cardíacas. Faz bem ao aparelho cardiocirculatório e para controlar o diabetes do tipo 2, reduzindo a taxa glicêmica. É também uma grande fonte de antioxidantes, como a vitamina E.