América Latina é a região com maior número de contaminações da gripe suína

De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a América Latina é responsável por cerca de dois terços dos 816 óbitos causados pela gripe H1N1. Isso torna a região campeã em casos de contaminações.

Com 165 ocorrências registradas a Argentina é o país com o maior número de mortes. Comparada a outras localidades do mundo, ela perde apenas para os Estados Unidos. Os outros países latinos que fortalecem a lista de registros da gripe são: México com 138 mortes, Chile com 79, Brasil apresentando 56 e Peru e Uruguai com 23 casos (ambos).

Porém estes números podem aumentar, já que outros casos de morte estão sendo investigados e o resultado pode apontar a gripe suína como causa principal. As pessoas do hemisfério Sul são as mais afetadas, pois o frio facilita o desenvolvimento da enfermidade.

Há uma grande preocupação dos governos latino-americanos em relação aos lotes de vacinas previstas para chegarem a setembro. As autoridades temem a insuficiência do medicamento para a população, pois os países da Europa e Estados Unidos já reservaram um grande estoque dos fabricantes.

Para não ficar na dependência de outros fornecedores a Argentina lançou sua própria pesquisa para achar a vacina contra a gripe. Os países do Mercosul também se manifestaram, pedindo a liberação das patentes da vacina e de outros remédios.

Segundo o tutor do Portal Educação, Carlos Rodrigo Lehn, a velocidade com que a doença se espalha chama a atenção para a necessidade de uma ação mútua de todos os países da região. “Só com o trabalho em conjunto vamos impedir que o número de pessoas contaminadas continue a aumentar”, ressalta o tutor.