Preço de plano de saúde pode ser reajustado, dizem operadoras


sexta-feira setembro 11, 2009

De acordo com Arlindo de Almeida, presidente da Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo) entidades que representa o maior segmento de operadoras de plano de saúde do país, diz que quando a cobertura dos planos de saúde é ampliada, a tendência é de aumento nos preços. Arlindo afirma que vários procedimentos que serão incluídos não são feitos todo dia. Mesmo assim, diz, “há um grande problema que é a somatória de procedimentos a cada atualização da lista, o que traz custos as operadoras”, conclui.


Arlindo explica que será preciso esperar alguns meses após a entrada em vigor da nova lista o que ocorrerá em abril para que as operadoras possam fazer seus cálculos e medir o impacto.


Entre os vários fatores para o aumento, explica Almeida, está à crise econômica e também a atualização da lista de procedimentos em 2008, já que os usuários passaram a utilizar progressivamente os novos serviços.


Muitos estão insatisfeitos com o conceito que a lista traz para Márcio Bichara, da área de saúde suplementar da Fenam (Federação Nacional dos Médicos), há um problema no conceito da elaboração da lista que é o da cobertura mínima.


“O usuário se sente ludibriado quando precisa de um procedimento que não está na lista e, às vezes, acaba tendo que ir à Justiça para ter esse direito.”


Um dos setores que se sente prejudicado é a Odontologia, Ricardo Duarte, dentista e representante da ABO (Associação Brasileira de Odontologia) na câmara técnica da ANS que revisa a lista de procedimentos, afirma que a inclusão dos procedimentos dentários ainda é bastante defasada.


Para a Tutora do Portal Educação Christiane Toriy, “Há muitas reclamações sobre os planos de saúde quando as pessoas realmente necessitam utilizá-los. A maioria não cobre problemas odontológicos. Está na hora dessa realidade mudar”, conclui ela