Pessoas que sofreram mutação podem desenvolver “membro fantasma”
quarta-feira abril 15, 2009
Um caso um tanto estranho e raro aconteceu na Suíça com uma mulher de 64 anos que havia perdido as funções de seu braço esquerdo após acidente cerebral. Os médicos comprovaram a existência de um terceiro “braço fantasma” na paciente que dizia enxergar e, segundo ela, usava para tocar objetos e até coçar o braço direito.
Após a realização de exames de ressonância magnética foi constatado que o cérebro da mulher emitia comandos ao “braço fantasma” e reconhecia suas ações. “Os sintomas causados pelo membro fantasma, que durante muito tempo acreditava-se ser uma sensação psíquica, hoje sabe-se que tal fenômeno está relacionado também com o sistema fisiológico, através da reorganização cortical”, afirma Tatiana Leme, fisioterapeuta e tutora do Portal Educação.
Normalmente, este tipo de ocorrência está associado com pessoas que sofreram amputação, porém, é a primeira vez que se mediu a atividade cerebral a partir do contato com um “membro fantasma”. De acordo com especialistas, de 50% a 80% das pessoas que têm esses sintomas descrevem sensações de tato e dor na parte retirada.